Certa vez, conversei com uma mãe aqui de nossa cidade. Ela contou perdeu um dos filhos em um acidente e o outro filho se perdeu nas drogas, e que hoje era viciado em crack. Já fazia mais de 2 anos que ela não tinha mais notícias do filho.
Perguntei se ela nunca mais teve notícias, e ela disse que um amigo viu alguém que “parecia o meu filho“, mas nunca teve certeza se era. Todos os dias ela pensava no filho, se estava vivo ainda e onde poderia estar.
Isso era 2014, e o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, tinha implementado um programa social chamado “Braços Abertos“, que foi muito criticado pela oposição na época, mas que garantiu a carteira assinada de dezenas de ex-dependentes e reduziu em quase 66% o uso de crack após passar no programa, segundo estudo publicado na época.
Tinha também saído na época uma matéria sobre alguns ex-viciados e seus cachorros, onde mostrava que muitos não conseguiam deixar seus cachorros sozinhos. Mostrei também para essa mãe o êxito do programa no ano de 2014 e o depoimento de muitos ex-viciados.
Mas expliquei que, infelizmente, o programa era só em São Paulo, e não aqui em Embu das Artes.
Lembro até hoje da frase que essa mãe me disse: “então tomara que ele tenha ido para São Paulo, né Rosângela?”
Haddad implementou não só o Braços Abertos, mas também diversos outros programas sociais e políticas públicas.
Fez mais políticas públicas por São Paulo do que João Doria e Bruno Covas jamais conseguiria fazer. Aumentou os corredores e faixas de ônibus, abriu dezenas e dezenas de ruas para o lazer aos finais de semana, fez São Paulo se tornar uma das principais cidades com carnaval de rua do país, diminuiu drasticamente o número de acidentes no trânsito e muito mais.
Por isso, concordo com o presidente Lula. Haddad tem sim que colocar o bloco na rua. Não temos tempo a esperar, temos que andar em cada estado, cada cidade, cada bairro, cada rua desse país mostrando que a vida do brasileiro piorou, e muito, nos últimos anos!
O nosso pré-candidato a presidente em 2022 será sim Fernando Haddad!
E tenho certeza que, assim como nas políticas públicas em São Paulo, Haddad estaria gerindo essa crise de saúde muito melhor do que Jair Messias Bolsonaro.
Rosângela Santos